Reproduzo aqui, na íntegra, post do Blog VAMOS FALAR MAIS, do colega Nilton, que tem repercutido bastante em nossa cidade.
Ainda assim, a situação de quem critica em nada altera o teor da crítica feita. E é ela que eu analiso e concordo em gênero e número.
Os mendoncistas andam hoje de cabeça baixa e envergonhados. Sentem-se despretigiados. Ouvem piadas dos bocas-pretas e não podem nem têm como responder. Coca-cola levou os perdedores para a prefeitura, contratou parentes, trouxe gente de fora e por aí vai.
A verdade é que nós temíamos ter Valdecir como candidato por que ele faria um governo de bocas-pretas. "Ganhar com Valdecir é o mesmo que perder", diziam muitos.
Pergunto-me se está sendo muito diferente a situação. Leiam o texto de Nilton:
"Na história recente de Belo Jardim, contam os mais velhos que a ruptura entre Cintra Galvão e Zé Mendonça surgiu com a recusa de Zé em romper com o prefeito que sucedeu Cintra.
Certa vez, ouvi o saudoso Júlio Alves contar que o último diálogo entre os dois se dera, mais ou menos, no seguinte contexto:
Cintra: deputado, o prefeito quer me desmoralizar e eu não posso continuar aliado a ele. Vou romper e gostaria de contar com sua solidariedade.
Zé: Cintra, eu não posso ficar contra o prefeito. Não podemos perder a prefeitura.
Cintra: então, não me resta alternativa que não seja romper também com o deputado.
E nunca mais voltaram a ser aliados.
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Lembro das reações que o GM - Grupo Mendonça sempre demonstrou quando atacado por seus opositores políticos em tempos idos.
Lembro do tempo em que os partidários do GM inundavam o plenário da câmara quando tinham apenas 1/3 dos vereadores e conseguiam, na pressão, indicar relatores de CPI (como a da folha de pagamento em 97/98).
Lembro da força com a qual se lançava às ruas na expectativa de chegar ao poder municipal depois de muitos anos e de como voltava às ruas poucos dias após uma derrota, de cabeça erguida, já se preparando para uma nova batalha e sem jamais esmorecer...
Agora, vejo os partidários apáticos sussurrando pelos quatro cantos da cidade as mazelas que vêm enfrentando com a atual administração do grupo. Do grupo? De qual grupo? Do Grupo Mendonça?
Definitivamente, não é uma administração do Grupo. Se é, por que não vejo os correligionários nas ruas defendendo a administração dos ataques do vereador Gilvandro Estrela? Não existem defensores. E sabe por que não os há? Porque os que podiam defender sabem que nessa briga, quem é realmente do GM é Gilvandro Estrela. Sabem que ele é um autêntico do grupo e não vão atacá-lo.
Não defendem porque, hoje, os que sempre saíram às ruas com as bandeiras do Grupo Mendonça andam cabisbaixo, constrangidos numa ‘mea-culpa’ ao tentar justificar certas atitudes e a inoperância do governo municipal.
Não defendem porque sabem ser verdade e ser o desejo expresso de todos os que foram às ruas batalhar por uma eleição dizer exatamente o que Gilvandro Estrela está dizendo.
Parece-me que só quem ainda acredita (e deve lá ter seus motivos para tal) que essa administração é uma administração do ‘Grupo Mendonça’ é o próprio líder maior do mesmo. Porque, ao que sabemos aqui em baixo, todos os outros já perceberam que não o é.
É bom que alguém lembre à Baraúna que, certa vez, para não perder a prefeitura, ele a perdeu por trinta anos."
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