terça-feira, 16 de junho de 2009

AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ, segundo Nilton Senhorinho

Reproduzo aqui, na íntegra, post do Blog VAMOS FALAR MAIS, do colega Nilton, que tem repercutido bastante em nossa cidade.

No post, Nilton aborda de modo bem direto como muitos de nós, eleitores do Grupo Mendonça, nos sentimos em relação à atual gestão. Eu tenho me mantido em um centro de um tiroteio. Tenho muito o que criticar, mas também tenho muito apreço e admiração pelo prefeito. Percebo por pate de alguns uma tremenda má vontade para com o prefeito Coca-Cola. Vejo também que muitos chiam porque perderam boquinhas. Aliás, boconas que tinha no governo de João Mendonça.

Ainda assim, a situação de quem critica em nada altera o teor da crítica feita. E é ela que eu analiso e concordo em gênero e número.

Os mendoncistas andam hoje de cabeça baixa e envergonhados. Sentem-se despretigiados. Ouvem piadas dos bocas-pretas e não podem nem têm como responder. Coca-cola levou os perdedores para a prefeitura, contratou parentes, trouxe gente de fora e por aí vai.

A verdade é que nós temíamos ter Valdecir como candidato por que ele faria um governo de bocas-pretas. "Ganhar com Valdecir é o mesmo que perder", diziam muitos.

Pergunto-me se está sendo muito diferente a situação. Leiam o texto de Nilton:

"Na história recente de Belo Jardim, contam os mais velhos que a ruptura entre Cintra Galvão e Zé Mendonça surgiu com a recusa de Zé em romper com o prefeito que sucedeu Cintra.

Certa vez, ouvi o saudoso Júlio Alves contar que o último diálogo entre os dois se dera, mais ou menos, no seguinte contexto:

Cintra: deputado, o prefeito quer me desmoralizar e eu não posso continuar aliado a ele. Vou romper e gostaria de contar com sua solidariedade.

Zé: Cintra, eu não posso ficar contra o prefeito. Não podemos perder a prefeitura.

Cintra: então, não me resta alternativa que não seja romper também com o deputado.

E nunca mais voltaram a ser aliados.


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Lembro das reações que o GM - Grupo Mendonça sempre demonstrou quando atacado por seus opositores políticos em tempos idos.

Lembro do tempo em que os partidários do GM inundavam o plenário da câmara quando tinham apenas 1/3 dos vereadores e conseguiam, na pressão, indicar relatores de CPI (como a da folha de pagamento em 97/98).

Lembro da força com a qual se lançava às ruas na expectativa de chegar ao poder municipal depois de muitos anos e de como voltava às ruas poucos dias após uma derrota, de cabeça erguida, já se preparando para uma nova batalha e sem jamais esmorecer...

Agora, vejo os partidários apáticos sussurrando pelos quatro cantos da cidade as mazelas que vêm enfrentando com a atual administração do grupo. Do grupo? De qual grupo? Do Grupo Mendonça?

Definitivamente, não é uma administração do Grupo. Se é, por que não vejo os correligionários nas ruas defendendo a administração dos ataques do vereador Gilvandro Estrela? Não existem defensores. E sabe por que não os há? Porque os que podiam defender sabem que nessa briga, quem é realmente do GM é Gilvandro Estrela. Sabem que ele é um autêntico do grupo e não vão atacá-lo.

Não defendem porque, hoje, os que sempre saíram às ruas com as bandeiras do Grupo Mendonça andam cabisbaixo, constrangidos numa ‘mea-culpa’ ao tentar justificar certas atitudes e a inoperância do governo municipal.

Não defendem porque sabem ser verdade e ser o desejo expresso de todos os que foram às ruas batalhar por uma eleição dizer exatamente o que Gilvandro Estrela está dizendo.

Parece-me que só quem ainda acredita (e deve lá ter seus motivos para tal) que essa administração é uma administração do ‘Grupo Mendonça’ é o próprio líder maior do mesmo. Porque, ao que sabemos aqui em baixo, todos os outros já perceberam que não o é.

É bom que alguém lembre à Baraúna que, certa vez, para não perder a prefeitura, ele a perdeu por trinta anos."

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