Da Folha de PE:
Após um 2008 em que boa parte de seus integrantes teve uma atuação dúbia com relação ao Governo Estadual, a bancada de oposição se reuniu, ontem, para dar mostra de união. Os oposicionistas, liderados por Augusto Coutinho (DEM), avisaram ao presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), que não vão aceitar “rolo compressor” nas matérias enviadas à Casa pelo Poder Executivo. À reunião de ontem, faltaram apenas dois dos 16 oposicionistas: Carlos Santana e Raimundo Pimentel, tucanos que já se integraram ao bloco governista.
Após um 2008 em que boa parte de seus integrantes teve uma atuação dúbia com relação ao Governo Estadual, a bancada de oposição se reuniu, ontem, para dar mostra de união. Os oposicionistas, liderados por Augusto Coutinho (DEM), avisaram ao presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), que não vão aceitar “rolo compressor” nas matérias enviadas à Casa pelo Poder Executivo. À reunião de ontem, faltaram apenas dois dos 16 oposicionistas: Carlos Santana e Raimundo Pimentel, tucanos que já se integraram ao bloco governista.
Augusto Coutinho deve apresentar ao presidente a posição dos parlamentares. “Esperamos que cumpram o período regimental. Vamos utilizar das prerrogativas do regimento para acatarmos os projetos ou não. Vamos exigir o cumprimento dos prazos, muitos dos projetos são aprovados a jato nas comissões”, disse, ontem, depois da reunião, que deve se repetir quinzenalmente, sempre às terças-feiras, após a sessão ordinária.
O democrata lembrou do uso constante dos projetos enviados em caráter de urgência. Ano passado, foram mais de 120 projetos neste formato, que, dispensa o pedido de vistas. “O governador Eduardo Campos (PSB) pode usar este recurso, mas não é prudente usá-lo sempre. O processo democrático deve ser discutido na sua plenitude”, combateu. Quanto aos governistas que recordam a antiga administração de Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (DEM), onde o mesmo recurso foi usado diversas vezes, o deputado foi categórico. “Se foi usado estava errado também”, reconheceu.
Para atender aos alertas da oposição, Guilherme Uchoa disse que ia tomar duas providências: avisar à bancada de oposição da existência dos projetos com o prazo de um dia antes de colocá-los em pauta; e manter conversas consensuais para aprovar projetos de interesse comum.
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