Todo aquele que se sentir prejudicado moralmente por calúnias ou injúrias feitas pela Internet já pode se defender com provas. A reportagem não saiu com muito destaque na edição da sexta-feira do Valor Econômico, mas revela uma tendência importante nos tribunais brasileiros: a aceitação de conteúdo do Orkut e do Youtube como prova judicial.
O jornal cita alguns casos, como o de um funcionário de uma empresa que aparecia, num vídeo do Youtube, fazendo manobras perigosas com uma empilhadeira, sem autorização. A companhia usou as imagens para comprovar a demissão por justa causa, o que foi aceito pela Justiça do Trabalho. Em outro caso, um recado no Orkut (“Irmãozinho, conte comigo amanhã no fórum”) foi su ficiente para caracterizar o falso testemunho de uma pessoa que havia negado ter uma relação de amizade com o réu de um processo trabalhista.
É claro que, no ambiente virtual, ainda é relativamente fácil forjar uma informação, ou seja, a Justiça precisa tomar cuidado com a veracidade da prova. Por outro lado, porém, é um aviso para quem imagina que a web continua a ser território livre para fazer o que bem quiser. (Fonte - O Filtro).
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